Numa escola construtivista, o aluno desenvolve habilidades de pensamento. A ênfase é no desenvolvimento das habilidades complexas do pensamento (análise, síntese, hipótese, crítica etc.) para além das habilidades básicas (memória, atenção, percepção etc.).
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Os alunos são ativos, isto é, experimentam, refletem e discutem sobre o tema a conhecer. A partir de situações-problema que desafiam sua capacidade de pensar, pesquisam e buscam soluções e aprendem a aprender.
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A abordagem dos temas é multidisciplinar, o que leva a considerar diversas perspectivas, comparar e contrastar possibilidades para tirar conclusões, o que dá agilidade ao pensamento e ao raciocínio.
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O aluno experimenta soluções e faz inferências que vão além de fatos e programas. Aprender significa fazer relações entre os conhecimentos para aplicá-los em diversas situações.
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A ampliação cultural é parte importante da educação construtivista. O aluno participa da vida da sociedade, da vida da escola, e todos os acontecimentos são objetos de reflexão e crítica.
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Os conhecimentos têm significado, porque os alunos pensam e refletem sobre o que aprendem. A discussão nos grupos torna as atividades intensas, contextualizadas e interessantes. O aluno é protagonista de sua educação.
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Os alunos aprendem a apoiar suas conclusões com evidências e argumentos lógicos nas discussões. As conexões e associações que relacionam o conhecimento obtido com a experiência cotidiana criam um acervo pessoal de ‘recursos mentais’.
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As novas tecnologias são parte do cotidiano escolar, ferramentas para a mediação com a realidade, para solução de problemas e desafios, para expressão, para criação.
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O professor construtivista reconhece a capacidade de pensar do aluno, que deve rever os erros como parte do seu processo de raciocínio, num exercício de meta-cognição. Sem temer errar, o aprendiz arrisca a reflexão sobre temas complexos.
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Como constroem conhecimento com os pares, os alunos aprendem a articular ideias, a comparar e trocar opiniões, numa colaboração efetiva nas tarefas do grupo. Aprendem a negociar.
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Ao contrastar saberes e opiniões, ao questionar conhecimentos e ideias, os alunos desenvolvem o pensamento crítico.
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A avaliação do aluno, além de testes, provas e projetos, leva em conta o processo de trabalho, a iniciativa dos estudantes e seu investimento pessoal, com relatórios, produtos e soluções. Os alunos avaliam as próprias contribuições e percebem o quanto compreenderam sobre os conceitos a aprender, numa autoavaliação.
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Na escola construtivista, os alunos aprimoram a capacidade de perceber o outro em discussões sobre suas relações, sobre a aprendizagem, sobre a realidade. O desenvolvimento moral é inseparável do desenvolvimento intelectual.
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Uma escola construtivista tem um ambiente moral, com as atitudes e comportamentos sempre passíveis de debate e consideração. A construção moral se faz num processo de discussão e reflexão ao longo de toda a escolaridade.
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O propósito da educação construtivista é a construção de autonomia, conceito vinculado à ética e ao conhecimento. Autonomia é a capacidade de tomar decisões segundo seus próprios valores e conhecimentos, sempre considerando os outros para poder escolher.
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A educação construtivista é bastante trabalhosa para o aluno e para o professor, porque ambos estão sempre refletindo sobre como resolver desafios para a construção de mais conhecimento, pois aprender é para sempre.
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Uma escola construtivista educa para a cidadania. O aluno constrói conhecimento e moral para contribuir para a sociedade, com ética e justiça.
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O aluno que constrói autonomia está preparado para enfrentar os desafios e resolver problemas de um mundo em rápida transformação provocada pelas invenções e descobertas tornadas possíveis pelas tecnologias digitais.
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