Alunos do Ensino Médio se reuniram em assembleia e debateram o incidente ocorrido em Brumadinho. No início da atividade, foram lidos os nomes dos corpos dos mortos encontrados, e, logo em seguida, todos fizeram um minuto de silêncio em memória às vítimas do rompimento da barragem. O rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, na última sexta-feira do mês, 25 de janeiro, trouxe à tona pontos importantes para serem revistos e discutidos pelos alunos, tanto em caráter ambiental, quanto político-social.
Foram evidenciados todos os impactos causados pelos rejeitos de minério de ferro, no Rio Paraopeba e região, e como isso afeta a população local e ribeirinha. Segundo a Vale, a barragem que rompeu foi construída em 1976 e tinha o volume de 12,7 milhões de m³ e suas atividades encerradas há cerca de três anos. Outro ponto também levantado foi a atuação dos órgãos reguladores, tendo em vista a infraestrutura da barragem e das autoridades frente à quantidade de mortos, feridos e desaparecidos no incidente.
Segundo Luíza Saldanha, Orientadora Pedagógica do Ensino Médio, “por se tratar de uma questão bem expressiva e com aspectos distintos, o tema permitiu que os alunos confrontassem e discutissem as diversas opiniões e pontos de vista”. Ela ainda ressalta que a Escola Parque, com base nos quatro pilares estratégicos, entende que estamos todos ligados, direto ou indiretamente, a acontecimentos como esses, que são levados às assembleias. O intuito dessa atividade é ampliar o olhar para as questões propostas, a partir da escuta de outros pontos de vista, estimular o debate e a criação de argumentos, e a possibilidade de um olhar empático sobre o tema proposto, que geralmente é polêmico e tem uma relevância social específica.